25.9.05

E depois de alguns bons Dvd`s do Nando, Marisa e Madonna(show das antigas), eu tive que ir. Tínha mesmo que ir embora, era muito tarde. Exatamente aquela hora em que não há ninguém pelos cantos, só as luzes apagadas.
E tudo parecia passar muito devagar, mas era só o bom e velho álcool misturado ao meu sangue. Um intervalo de tempo entre duas coisas importantes e eu preciso agir logo. Caminhar rapidipamente.
Não está frio, nem tenho medo. Apenas penso no que tenho feito e no que preciso fazer.

E não é tempo de nada. Na verdade, nunca é tempo de andar em lugares escuros, sozinha, e na maior parte do tempo, recebendo olhares estranhos e sendo ignorada.
Perdida, penso em tirar a roupa e andar nua, por aí.
Fazer certezas e sorrir para o azar.
Ensaiar sorrisos e planejar abraços.

Talvez seja a hora de colocar em prática toda a minha frustração acumulada. Talvez seja a hora de me importar um pouco mais com o frio e com o porre. Visualizar minha cama quentinha, ou o resto de noite que ainda me sobra, que provavelmente passarei acordada, ouvindo Billie Holiday, talvez chorando, você nunca vai saber.

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